sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A poesia do nada



                                        
— A Manuel Bandeira

Quando a tarde derrama seu fel
E não dá vontade de fazer nada
E os pensamentos são brinquedos no sótão
O melhor é ler o Manuel

Vai ler a poesia!
Que é pensar em nada e entender tudo
Que é fazer nada e conhecer o mundo
Varrendo as horas pós meio-dia

Fazendo nada lendo poesia
Lendo poesia não fazendo nada
Que tal “Aranha”?
Vai bem “À sombra das araucárias”

“Enquanto a chuva cai...”
A gente ri por nada
E “A vida assim nos afeiçoa”
Já dizia Manuel Bandeira



Enviado pelo Colaborador Caio Henrique Solla

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Essa poesia saiu do nada, quando não consegui escrever um texto em prosa que eu planejava, e no entanto, ele disse mais do que eu queria dizer. Dediquei ao Manuel Bandeira e fiz referência as poesias que eu mais gosto dele, que curiosamente são todas da sua primeira coletânea, "A cinza das horas".

    obs: eu mesmo pedi ao Rafael que não colocasse uma imagem, porque gosto dela assim, do jeito que veio, "do nada.

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  3. Não entendi a poesia cara, li ela 2 vezes. Mesmo assim não desista!

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