sábado, 26 de fevereiro de 2011

O tudo numa coisa só



Digamos que de ontem em diante, eu tenha pensando, que um sonho depende somente da nossa Fé.
E que o Anjo que se tornou Mais Velho adentrou meu coração, assim como a Ana se entregou para o Mar, ou talvez, quem sabe, tenha analisado certo Cidadão de Papelão, apaixonar-se por uma Bailarina que adorava um Soldado de Chumbo, ou que tal uma Menina que contava histórias  do dia depois de amanhã, mas que na verdade não sabia quem era.
Pensando bem... Gostaria somente que alguém cuidasse de mim, ou ainda que este alguém viesse de um Realejo, que fica lá em cima da Pedra Mais Alta,Soprar no meu ouvido que Só Enquanto Respirar vai lembrar-se de mim.
Observando da varanda, O Mérito se torna Monstro e o meu Sonho, aquele sonho que citei no inicio deste texto se tornar realidade.
 E o Mundo?Ah! o mundo é perfeito e no final das contas devemos juntar,todas essas histórias em uma coisa só.


Enviado pela Colaboradora Gih

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Para acnes, rugas e olheiras

A imagem no espelho, o cabelo desgrenhado
As vezes eu vejo beleza nas linhas que  adquiri
Eu vejo o tempo,eu vejo as mudanças, eu tenho olheiras
De amores que eu sinto e que não me sentem
É intocável toda e qualquer maneira de se inspirar
é inalcançável toda e qualquer tentativa de amar
eu arregaço as mangas eu me banho no lago
eu quero a liberdade que canta toda essa terra desiludida
porque o tempo se conta pelas desilusões
porque o que morre são os sonhos, não os corpos nem as almas
são sempre os sonhos,
e no final é tudo que resta
nas linhas turvas de minha pele já manchada

 Enviado pela Colaboradora R Graveolens

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mera Carta



Sentados sobre a pedra, fico à imaginar a respeito de tudo que passamos juntos, os momentos em que  vivemos. O engraçado é olhar para trás e ver seu sorriso e sem querer, olhar para o futuro e ver que esse sorriso não existe mais e que tudo que havíamos vivido não passa de meras lembranças que não se voltam mais.

Hoje sinto um vazio, algo que não está completo; mas, não me sinto sozinho pois ainda tenho você em minha mente, vejo seus olhos, imagino seu sorriso e seu aquele seu jeito fajuto de agir. Neste momento (...) recordo com lagrimas, de quando nos afastamos, tudo parecia escuro, sem sentindo, mas era necessário, para que eu provasse e sentisse o quanto você faz falta, queria que voltasse tudo, mas hoje não é mais possível, afinal você não se encontra mais aqui...

Mesmo assim desejo imensamente que onde você esteja possa saber através dessa carta que você é a pessoa que eu mais amei, mais respeitei a pessoa que eu mais estive apaixonado e a pessoa que mais faz falta pra mim.

"Que o nosso amor pra sempre viva"... Te Amo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011



Esta mensagem é de um relato do grande navegador Amir Klink:

Depois de ter realizado uma de suas expedições à Antártida, ele escreveu o seguinte no diário de bordo:

"Já ancorado na Antártida, ouvi ruídos que pareciam de fritura. Será que até aqui existem chineses fritando pastéis? Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada. O efeito visual era belíssimo. Pensei em fotografar, mas falei pra mim mesmo: Calma, você terá muito tempo pra isso".

Daí, nos 367 dias que se seguiram, adivinhe o que aconteceu?

O fenômeno dos cristais de água doce entrando em contato com a água salgada não se repetiu.

Isso só fez provar que algumas oportunidades são únicas na vida.

É como diz o monge budista, Dalai Lama:

Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito: um se chama ontem e o outro, amanhã.

Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver!

Aproveite a semana para exercitar a sua capacidade de viver intensamente o dia de hoje!

Enviado pelo Colaborador Everton Luciano 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mude!



Por muito tempo ouvimos dizer que não era possível “assobiar e chupar cana ao mesmo tempo”, contanto em uma aula de Filosofia da Educação que eu tive na faculdade, o professor Edson de Oliveira quebrou todo esse paradigma, dando outra visão para essa questão; ele nos fez pensar o seguinte: Hoje é possível SIM fazer várias coisas ao mesmo tempo, então se faz contraditório o dito popular que até então “impedia” que as pessoas realizassem várias tarefas ao mesmo tempo.
O curioso de tudo isso, é que pensamos em ser algo na vida, e agimos como se fossemos abelhas ou formigas: que estão destinadas a fazerem determinada coisa até o fim de suas vidas. Este século veio para destruir isso, um professor pode ser médico que pode ser dançarino, que pode ser diretor comercial, que pode ser o que ele desejar ser.
Há várias formas de pensar, que faz-se com que as pessoas vivam mais, por exemplo, hoje é possível viver bastante e com saúde, sabedoria e disposição, basta apenas estimular o cérebro a sempre pensar, fazer coisas novas e diferentes esse é um dos segredos do conhecimento sem barreiras, afinal quem entende apenas de uma coisa se torna escravo dela mesma e quem se renova no novo e desconhecido encontra a mudança e o inusitado, então hoje pare... e Mude, Crie, Dance, Cante, Sorria, Grite, Corra, Descanse, Ame, Lute, Leia, Sonhe, Coma, Perdoe, Descubra, Agite, faça TUDO ao mesmo tempo, afinal você é capaz.
O conhecimento e a descoberta são irresistíveis, é feliz aquele que descobre que a felicidade é parte do conhecimento, da partilha, da comunhão, afinal “O uso desenvolve, o não uso atrofia”. Indagados com o desejo enorme do Blog Sabe-se Lá, tentar fazer com que mais pessoas leiam e escrevam vamos todos entrar nessa corrente da Escrita Livre e da Leitura Diária.
INVENTE, CRIE, OPINE, SEJA O VERBO!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A poesia do nada



                                        
— A Manuel Bandeira

Quando a tarde derrama seu fel
E não dá vontade de fazer nada
E os pensamentos são brinquedos no sótão
O melhor é ler o Manuel

Vai ler a poesia!
Que é pensar em nada e entender tudo
Que é fazer nada e conhecer o mundo
Varrendo as horas pós meio-dia

Fazendo nada lendo poesia
Lendo poesia não fazendo nada
Que tal “Aranha”?
Vai bem “À sombra das araucárias”

“Enquanto a chuva cai...”
A gente ri por nada
E “A vida assim nos afeiçoa”
Já dizia Manuel Bandeira



Enviado pelo Colaborador Caio Henrique Solla




“Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade” – Gottfried Leibnitz;

Um começo diferente para um texto vindo de mim não acham? Sim li isso na redação de uma amiga minha, e achei esse é o tema para meu próximo texto no caso esse.
            O amor, que sentimento mais gostoso, mais lindo mais sem pecado do mundo, porém quando às vezes acontece isso, o amor pode se tornar o sentimento que fere mais que não pode nem se comparar com uma bala atirada à queima roupa em seu coração, que dor mais insuportável que é, algumas pessoas fica em depressão quando isso ocorre, outras chegam a morrer também, más isso eu deixo para um próximo texto.
            Felicidade é uma palavra que lembra na maioria dos casos de amor, sim elas andam juntas nas maiorias das vezes, porém uma coisa é certa quando falta felicidade numa relação falta amor, isso é fato. Muitos podem me contra-dizer falando que estou mentindo por que quando as pessoas brigam faltam felicidade mas não amor, pois é uma grande mentira já o fato de elas brigarem já significa que faltou amor em algum momento da relação.
            Agora uma coisa contrária ao amor, o ciúmes sentimento que pode até destruir relações, sinceramente eu acho que ele destruiu meu inicio de relacionamento uma pessoa que é especial para mim, triste não acham?
            Junta do ciúmes mais não tão comparado a ele é a falsidade, muitas pessoas agora adotaram uma moda podendo se dizer para alguém eu te amo, sendo que conhece a pessoa a uns 5,10 minutos e já fala eu te amo, sem saber muito sobre a pessoa, para ela o nome e o rosto da pessoa já basta para falar isso. Um erro, eu te amo deve ser falado sinceramente, para uma pessoa que mesmo conhecendo pela internet que seja deve saber um pouco da vida da pessoa o que ela faz, os seus costumes, o que ela faz da vida. resumindo seu caráter.
            Como podem ter observado nessas linhas, minha opinião resumidamente para esse assunto, vou retirar do texto de minha amiga que marca bem. “Se um só ama, o relacionamento jamais dará certo. Só ela buscaria a felicidade do casal, ou seja, uma pessoa só correria atrás de algo que ambos deveriam ir atrás”

Enviado pelo Colaborador Lucas de Cássio Ribeiro Flávio

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Educação compartilhada.




Educação compartilhada.

Medidas alternativas são “jogadas” nas mesas da coordenação de uma escola a cada instante, os reptos muitas vezes são com a questão de como serem implantadas nas salas de aulas.
Hoje, podem-se ter retratos de como as escolas comandadas por o Estado, têm inúmeros problemas principalmente com a verba mal aplicada, que gera problemas para quem dela o usufrui: falta de carteiras, materiais escolares, merenda, e até mesmo o próprio giz do professor, ou ainda pior, falta professor; e como se não faltasse essa rejeição em alguns locais principalmente Norte e Nordeste há a necessidade de alunos, e não creio que isso seja devido à falta de vontade de aprender, mas pela necessidade de trabalhar ou a impossibilidade de chegar a uma escola mais próxima.
Caímos todos os dias com a impugnação medíocre de algumas redes de comunicação que por estarem do “lado”  do governo expõe muitas vezes qualidades na educação. Que o crescimento da educação está em desenvolvimento, isso não se pode negar, contanto é preciso mais.
A educação precisa de renovação, mudança no planejamento escolar, mas não na teoria, por que pelo menos no papel creio eu que seja umas das melhores propostas de educação, contanto, na prática isso não ocorre. Necessita-se de capacitação para os professores e atualização dos mesmos. Isso não significa tirar o emprego das pessoas mais velhas, contanto que saibam lidar com a juventude de hoje, que não está fácil de lidar, ela está mais exigente e não se contentam em saber formulas, elas querem saber para quê? Qual a necessidade? E qual a sua finalidade. Não que isso seja ruim pelo contrario, mas a educação precisa caminhar junto com a transformação.
O professor hoje é desvalorizado, e eu não digo que é pela “baixa” remuneração, mas pelo esquecimento de seu trabalho, antigamente falar que era professor era motivo de orgulho, hoje ser professor é motivo de chacota e ainda nos dão um cartão de um psicólogo. Ao mesmo tempo o professor não pode se entregar a esse sistema que ainda anda na contramão tem que levantar a cabeça e não desistir, ensinar é uma dádiva é um prazer espiritual no qual os professores devem tomar por gosto.
Mesmo com todos esses desafios ainda devemos acreditar na educação, afinal, todos os médicos, advogados, engenheiros enfim qualquer profissão passa pelo professor que deve sempre ser lembrado e incentivado a continuar esse trabalho de escolha tão sábia.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vergonha na cara


Vergonha na cara

Se tem uma coisa que me dá um ódio filho da mãe é ouvir esse moleque que não entende nada de música tocando a minha gaita. Como soa feio, a gaita.
Me da nos nervos quando tentam fazer um troço simples desse, tocar gaita, coisa de criança e não conseguem mais que uns agudos irritantes. E se ele acerta uma nota já põe um sorrisão besta no rosto, como se não tivesse errado quase a música inteira e molhado com cuspe a coitada da gaita.
Me deprime isso, esse garoto tentando tocar “Pink”. O Aerosmith não é pra ele não, muito menos os Beatles! Queria fazer o curso de música, mas como a minha mãe não deixou, vim parar aqui, com esse sem noção que não toca nem “Love me do”.
É um interesseiro e não tem vergonha na cara de me pedir a gaita emprestada toda noite. Ontem mesmo, foi embora pra casa tocando a gaita, feliz da vida.   


Enviados pelo colaborador Caio Henrique Solla. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011




Começando estranho já esse texto, sem um titulo, porém se você acompanha-lo por inteiro verá que não precisa de titulo, ou melhor, de você mesmo um titulo a ele.
Agora já explicado a falta de titulo no texto vamos à leitura, acho que irei segurar a atenção um pouco de você pelo menos até a 4° linha como agora “risos”, estou a fim de contar um pouco sobre minha visão sobre os sonhos, não os sonhos que quando estamos dormindo sonhamos, nada disso. Quero falar sobre sonhos, metas e conquistas, um pouco bobo, não acham? Posso ver que é bobo, mass uma vontade que eu tive de hoje era me expressar para todos que todos vejam sobre o que eu penso sobre esse assunto, iniciando:
• Qual pessoa na vida nunca teve um sonho?
Acho que é uma das únicas perguntas sobre a vida de uma pessoa que temos a resposta exata sem sombra de dúvidas. Todos nós já tivemos sonhos na nossa vida, não importa do que for, um bem material, um amor, um algo. Todos já tivemos esse pensamento.
Sexta – feira passada eu li um poema de Raimundo Correia – As Pombas era o nome, um poema ótimo a meu ver, mais com uma compreensão um pouco complicada, melhor dizendo esse autor é complicado.
Mais por que estou comentando isso? Porque esse poema tem tudo haver com sonhos, a partir dele eu comecei a refletir sobre essa “tese” que estou lhe escrevendo.
Esse poema me fez pensar mais sobre isso que eu deixava quase nulo na minha cabeça essas coisas, esse poema fala sobre as pombas que todas voam para algum lugar, um lugar sem destino. Às vezes sobram algumas pombas que cansadas param e se perdem do bando. Mas o que isso tem haver com o sonho?
Isso tem tudo haver, pense você com a sua família numa viajem para um lugar, não sabendo fixamente onde irão ficar? Você da uma parada para descansar e sua família continua, você logo teria a meta de encontrar com a sua família não?
            Mas às vezes não conseguimos encontra-los e com isso perdemos esse sonho entramos numa desilusão total, isso se chama vida, realidade.
            Porém o autor aplica um grande surrealismo em seus poemas, no caso podemos pensar que cada pomba era um sonho e que cada vez que possamos alcançar uma pomba que seja, teremos esse sonho realizado, mas são tantas pombas como conseguiremos alcançar isso?
            Uma coisa que aprendi nos meus 16 anos de vida, nunca podemos alcançar todos nossos sonhos, sempre deixaremos alguns escapar para ter outros, é assim a vida.
            Gostaria de quem ler esse texto coloque um titulo, para si mesmo com a sua intenção, realmente não precisa me contar não quero saber, por que esse título vai poder marcar o que você entendeu sobre esse texto que lhes escrevi.

Agradeço pela atenção
Enviados pelo colaborador Lucas de Cássio Ribeiro Flávio 

Quem te ame sem medidas "Parte II"




Por ironia, ou simplesmente por alguma razão da vida, Luca estava hospedado no mesmo prédio que a garota encantadora, que da sua mente não saíra mais...
Aquele garoto fajuto, audacioso e extremamente inteligente estava como antes, porém com um grau de dificuldade, as suas lembranças por aquela garota de cabelos negros não saiam da sua mente, o impedindo de ler e estudar. Pela primeira vez Luca não estava com um livro nas mãos, e sem seus óculos, que usava somente para ler.
Nos corredores do prédio, podiam-se ver varias pessoas transitando com seus trajes de banho um mais diferente e estilizo que o outro, e claro, finalmente aquela garota que Luca havia avistado na praia estava lá, rodeada das suas amigas rindo como se fossem as garotas mais felizes do mundo. Elas estavam próximas do elevador, então qualquer um que saia de lá era possível avistar aquelas lindas garotas.
O elevador estava descendo, do visor era possível verificar o seu andar, 4, 3, 2, 1 e finalmente o Térreo, a porta se abriu e lá estava a família Salvatore, ao sair Luca olhando para todos os cantos pode ver finalmente aquela garota tão misteriosa novamente. Em sua mente era como se tudo parasse e ele só podia avistar aquela garota, que ao voltar-se para sua direção seus cabelos viraram de uma forma encantadora, aqueles segundos de admiração se tornou em um belo deslize, fazendo com que Luca tombasse no vaso de planta que se encontrava um pouco adiante do elevador.
Todos riram inclusive a garota, mas foi ela mesma que foi ajudar Luca, pegando-lhe em sua mão para que pudesse levantar. Pela vontade de Luca ele poderia ficar sentado segurando a mão dela por vários minutos, mas ela então disse a ele:
— Vai ficar sentado ai ou vai se levantar?
Ele meio sem graça e ainda admirado levantou e disse:
—Obrigado!
Então ela se apresentou:
— Olá, prazer, meu nome é Lola, e você como se chama?
Ele por um instante ficou encantado com ela, principalmente pelo fato de Luca ser muito tímido, ele ficou paralisado e a olhando, quando ela novamente o interrompe.
— Ei, não vai falar nada não? Perguntei qual é o seu nome!
— Desculpa, meu nome é Luca.
— Vamos venha nós vamos passear na praia.
Luca naquele momento sentiu-se como a sua vida estava preste-se a mudar, afinal estava com a garota com que estava sonhando e sentiu como se tivesse uma turma de amigos, que para Luca, amigos era somente os seus queridos e folhados livros.
Na praia a alegria daqueles jovens era tremenda, Thiago, Carol, Fran, e Roberto corriam com muita alegria e entusiasmos na frente, enquanto Lola e Luca iam andando na lentidão permitindo que as águas do mar tocassem seus pés. Luca não parava de admirar o rosto daquela linda garota, de fato Luca estava apaixonado. Ao que partia de Lola a garota suspirava por aquele garoto de cabelos arrepiados, pele branca, e inteligente, mas para ela, expor seu desejo de estar com Luca era algo que impunha medo, medo de não ser correspondida, de não ser desejada.
Os dois estavam se entendendo muito bem, sentados na pedra do alto de uma montanha que era possível ver o mar, e era o melhor local para quem gostaria de apreciar o pôr-do-sol, era de fato o melhor lugar para se estar. Aquela imagem do pôr-do-sol, Luca entrelaçando seu braço sobre Lola permitindo que eles ficassem totalmente agarrados apreciaram aquela imagem como dois verdadeiros apaixonados e namorados,  Lola o encarou firmemente e Luca ao debruçá-la sobre o chão a beijou...
Talvez essa seja umas das razões mais complexas do amor, não se sebe como e nem onde ele acontecerá, o que temos é o prazer de sentir, pois o amor é assim, te dá à bicicleta mais não te ensina a andar... 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011



Promoção Sabe-se Lá
"Invente, Crie, Opine, Seja o verbo!"


 Incentive a Leitura; Seja o verbo da Educação!

É com uma grande alegria que nós da equipe Sabe-se Lá lançaremos a campanha Incentive a Leitura; Seja o verbo da Educação! Para que cada vez mais seja espalhada e progredida a Leitura de nossas crianças, jovens e adultos.
O blog Sabe-se Lá vem com o intuito de mostrar que a leitura e a escrita pode ser algo divertido e gostoso e que é possível todos criarem o habito de leitura todos os dias.
Quando o blog Sabe-se Lá atingir 1.500 visitantes, será sorteado entre as pessoas que comentaram, seja ele qual texto tenha sido um livro Sussurro da escritora Becca Fitzpatrick.
Sabe-se Lá é assim Incentivando a cada dia a Leitura.

Vamos lá entre nessa com a gente, divulgue, fala para os amigos, leia e principalmente Comente, pois essa será a sua inscrição para o sorteio.

Como irá funcionar o Sorteio?
Através de um programa da internet chamado: Sorteios PT http://sorteiospt.com/, seu nome será submetido a um sorteio que acontecerá quando atingirmos o numero de 1.500 visitas do Blog Sabe-se Lá, esse nome será divulgado via Twitter e Facebook. O ganhador tem 3 dias para se manifestar, mandando seus dados pessoais para o E-mail do Blog.  (Como será explicado no próximo tópico)

Como eu recebo o meu Livro?
O ganhador do Prêmio Incentive a Leitura; Seja o Verbo da Educação, tem o prazo para se manifestar de 3 dias, mandando para o E-mail sabesela@live.com os seus dados pessoais, como: Nome, idade, endereço, Cep, cidade, telefone e e-mail. Para que possamos enviar para ganhador o prêmio da nossa promoção.

Haverá mais de um ganhador?
Não, contanto nossa equipe deseja sempre estar fazendo promoções para incentivar a leitura entre outras.

PARTICIPE, SEJA O VERBO! Divulgue, que quanto mais visitas e comentários, mais chance VOCÊ tem de ganhar.


Equipe do Blog
Sabe-se Lá
"Invente, Crie, Opine, Seja o verbo!"


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um Gato



Um Gato

 Era uma empresa como qualquer outra. Talvez com um prestígio um pouco mais elevado, mas ainda assim uma empresa comum. Eis que um dia apareceu um gato. Ficava o bicho na porta, com seus meigos miados e olhos de filhotinho carente. Quem por ali passava e via o gato se enternecia.
            Dias passaram e o gato continuava sentado em frente da porta. Gente entrando, gente saindo, e o gato assistindo a tudo com muito cuidado. Ora jogavam-lhe migalhas de pão e ele ali ia ficando. Numa reunião entre os funcionários, decidiram adotar o gato.
            A princípio, ele ficava numa área de serviço na parte de trás da empresa. Dividia o espaço com algumas plantas, mas parecia feliz. Tinha sua própria casinha, um pires com leite e um pratinho com atum. Vez ou outra aparecia alguém num momento de folga para mimá-lo.
            Com o decorrer do tempo, o gato se tornou membro da empresa. Deu que com isso ele começou a ter obrigações: punham-no para caçar ratos, usavam-no como espanador, impunham-no a vigiar a empresa durante a noite. E se não era bem sucedido em seu serviço, tiravam-lhe parte da comida e davam-lhe tapas no focinho. Então o gato fugiu.
            O pequeno felino simplesmente desapareceu; sem despedir, foi embora. Logo que sentiram sua falta. Já não havia mais quem lambesse suas mãos, quem pulasse em seus colos, quem roçasse em suas pernas. A empresa voltou a ser como outra qualquer. Talvez agora com um prestígio um pouco menos elevado.
            Surpresa foi que o gato voltou. Após alguns dias sumidos, ele decidiu dar a cara na empresa novamente. Quando viram e reconheceram o rabo rajado, fizeram a festa. O gato, a partir de então, passou a ser tratado com leite de cabra e salmão. Decidiram também dar um emprego remunerado a ele. E, só pelo fato de o bichano fazer-se fielmente presente, iam promovendo-o. Passou de recepcionista a executivo; de executivo a gerente; e de gerente a presidente.
            Os demais funcionários tornaram-se submissos a ele. Tudo, exatamente tudo naquela empresa precisava da autorização do gato para ser feito. Aconteceu que, por não conseguir segurar a caneta, o gato não pôde assinar a folha de pagamento dos funcionários. Com isso, ninguém mais recebia salário.
            Passaram semanas, passaram meses, passaram anos. Todos, como antes, trabalhavam arduamente, sob as ordens do gato. Até que um dia um dos telefonistas, cansado de não ser pago pelo serviço prestado, entrou na sala presidencial e atirou um pau no gato, acabando com as sete vidas do bichano. Terminou que este um foi preso e torturado pelo crime cometido.

Enviado pelo Colaborador J. P. Hergesel

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Alguém que te ame... Sem medidas 'Parte I'




Alguém que te ame... Sem medidas Parte I


Aquele verão de janeiro nunca fora tão inesquecível para Luca...
Manhã de sol, ao que o relógio apontava era exatamente 9:57 minutos, aquela manhã aparentava ser mais um dia na praia e Luca, como sempre estava com seu livro, sentado na cadeira de praia em baixo de uma barraca para que pudesse proteger aquela família tradicional do sol.  Na areia, Luca enquanto lia, cavava com os pés aquela areia fina e clara.
Diante de Luca passavam-se pessoas e pessoas com estilos variados andando, correndo, jogando frescobol ou fazendo atividades físicas; nada disso interessavam a Luca, seus olhos voltava somente para aquele livro de poemas que ele teria que mais tarde fazer um trabalho escolar.
Pela primeira vez Luca se distrai e ao dar esse deslize avista de longe uma garota, uma garota que despertou-lhe um desejo tão grande de conhecê-la e por mais que não quisesse Luca fechou o Livro e deixou-se fantasiar por aquela garota tão bela que seus olhos jamais havia visto antes.  
O coração de Luca disparou, acelerou... E naquele momento foi à hora que ele percebeu que nem sua inteligência, sua audácia e nem seu livros poderiam explicar aquela situação.,. Afinal o que Luca estava sentido? Não era dor, mas não lhe fazia bem, não era tristeza, mas lhe deixava um vazio, era bom, porém incompleto.
Luca se imaginando em uma espécie de Flashback em seus pensamentos, só conseguia pensar em uma coisa: Quando a veria novamente, o seu coração só pedia isso... Parecia loucura, mas Luca poderia estar pela primeira vez apaixonado por uma garota e não pelos seus livros.
Ao se lembrar mesmo sem querer do livro que havia caído no chão, Luca ao pega-lo do chão acabou amassando uma folha e destacando o poema de Luis de Camões, ao abrir leu em seus pensamentos suspirando: “o amor é fogo que arde sem se ver”,  e de fato aquilo que Luca sentia era algo que o deixava contornado em chamas, as angústias e o medo de não vê-la novamente eram imensas.
Quando Luca irá ver novamente aquela garota de cabelos tão negros, pele tão macia e de lábios tão lindos e fascinantes? Aqueles segundos pareciam uma eternidade.
Os seus familiares se aproximavam da barraca que nela Luca se encontrava e não conseguia mais avistar aquela misteriosa garota que ele não sabia nada sobre  seu respeito, só conseguia ter imagens fantasiosas de paixão louca de um adolescente em sua mente.
A senhora Salvatore interrompe Luca dizendo:
—Tome meu filho beba essa água para que não fique desidratado.
E Luca sem nem ao menos rezingar, pegou a garrafa e levou-a até sua boca bebendo toda aquela água.
Sua família estranhou afinal, aquele garoto mimado era tão contestador que até da água ele reclamava. Contanto nem tudo era felicidade, Luca pareceu cair em si e pôs-se a reclamar e pediu para que todos voltassem para o apartamento de onde ele não queria ter saído.
No banho Luca só pensava naquela garota e nisso soava um medo incontrolável... A água caia sobre sua cabeça e Luca estava sentado pensando, naquele amor platônico, naquele amor não correspondido. Isso era obvio afinal eles nem se conheciam, mas sabe como são os adolescentes... 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

"Geração Y"



Geração Y

Quando me falaram da tal “Geração Y”, logo imaginei que seria algo que ruborizaria a minha geração: Juventude, anos 80 e 90. Porém ao me deparar com vários textos de sociólogos, psicólogos e o expert do assunto como Sidnei Oliveira, consultor, autor, palestrante e especialista em conflitos de gerações, mudei minha linha de pensamento e raciocínio e proponho-lhe uma contraproposta: Que a Geração Y é uma das  mais preparadas para os quesitos profissionais, pessoais e a nossa geração Y consegue se tornar líder profissional mais facilmente do que a geração X 1960 e 1980. Analisemos.
Não devem subestimar as capacidades de geração Y, porque eles são extremamente criativos e também muito progressivos. Eles adaptam as mudanças muito com rapidez e podem assumir novas situações muito facilmente. Na verdade, eles adoram desafios e mudanças ao mesmo tempo. Eles também têm capacidades empreendedoras que podem ajudá-los a progredir em relação aos seus objetivos mais rapidamente.
Jovens adultos do século XXI ou conhecidos como Geração Y. Eles têm urgência em aproveitar o melhor do que o mundo contemporâneo pode oferecer, cresceram na era digital, tem a tecnologia na veia, o que pode mudar muito na forma de pensar em agir em relações aos pais e avós. Acreditam que o objetivo do trabalho vai além da renda mensal para se sustentar, eles querem realização e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Não se comovem em ficar pouco tempo nos empregos e querem subir rápido na carreira. Questionam a organização tradicional do mundo que os cerca, acreditam que as normas do passado não funcionam mais e querem poder fazer escolhas de acordo com os próprios interesses. Egoístas? Folgados? Insubordinados são algumas características atribuídas aos jovens da geração Y que  não ligam muito para isso.
Convido você caro leitor a opinar sobre essa questão: Você acredita que a sociedade é separa em gerações e que isso pode influenciar na maneira de pensar e agir de cada pessoa?  
"Invente, crie, opine, seja o verbo"

“Romance em Madame Tussauds”

Ao meio-dia ouve-se da praça o sinal da fábrica avisando o horário de almoço para os seus operários. Ali mesmo, na praça, em volta das mulheres charmosas, crianças brincam e correm, um pouco mais distante, os homens admiram aquelas mulheres serenas com olhares tão reluzentes, risadas podem ser ouvidas daquelas mulheres e alguns olhares são trocados pelos dois grupos.
O carteiro, que sempre tinha o costume de tomar um sorvete na hora do almoço, se aproxima até a barraca de sorvete e como sempre pede o de creme com morango. Em instantes se aproxima Clara, jovem linda de origem italiana, pele clara e rosto que parecia ter sido esculpido, olhos tão azuis quanto o céu.
Clara olha para o carteiro e lhe entrega um bilhete, o qual não permitiu a leitura a não ser pelo jovem que lá do outro lado da praça podia ser visto num grupo de homens que estavam conversando. Clara lhe dá algumas informações de como era o belo homem que deveria receber o bilhete escrito e perfumado por ela:
—Esse bilhete, seu carteiro, deverá ser entregue ao homem que traja um terno preto e chapéu listrado.
O carteiro, porém, pede para Clara ser mais específica, que pelo menos lhe dissesse o nome do rapaz, mas a moça nada sabia além das descrições que já havia dito.
O bilhete foi entregue ao rapaz descrito por ela. “É seu sorriso que eu quero ver, me encontre hoje às sete da noite no museu Madame Tussauds” - ao ler esse bilhete, o rapaz sorri e fica curioso. Poderia ser uma brincadeira de mau gosto. “Veremos, então” disse para si.
Quando é chegada a hora, Clara, a passos largos, vai ao museu de Madame Tussauds. A noite estava perfeita para aquela ocasião, e em sua cabeça rondava os pensamentos de dúvida, medo e ansiedade de ver aquele homem que não lhe saía da cabeça. Ao subir desesperadamente as escadarias do museu, Clara se deparou com um homem de chapéu listrado observando Elizabeth I. Antes que o rapaz a perceba, diz:
— Não é assustador?
Ele se vira e, surpreso com a formosura da jovem, responde:
— Sim, é de dar medo.
— Qual é seu nome?
Ele se apresenta com uma voz grave, porém agradável:
—Tom! Encantado, beija-lhe a mão.
— Clara. Muito prazer, dá uma piscadela.
Tom pega na mão de Clara com doçura e a conduz pelos corredores do museu que exibia grandes obras, caminhando por aqueles corredores os dois estavam bem apaixonados, entre uma palavra e outra, Clara sentia aquele momento tão único que era como se eles tivessem se conhecido há muito tempo. Olhos denunciavam: ela despertara algo nele, e ele despertara algo nela.
As horas, que para eles pareciam não ter importância, passavam, e o momento de ir embora se aproximava. O segurança do museu chega até eles e os avisa que em breve o museu terá que ser fechado. Tom encara-a com o seu desejo de beijá-la cada vez mais intenso, e ao aproximar os seus lábios nos lábios rosados de Clara, interrompe o segurança, pedindo para que se retirem. Clara então, vermelha, pousa o braço no peito de Tom, sussurrando em seu ouvido:
-Encontre-me na Catedral de São Paulo.
Tom viu a moça correr para a catedral. Viu-a pela última vez na vida. Ele era judeu.