sábado, 5 de fevereiro de 2011

Alguém que te ame... Sem medidas 'Parte I'




Alguém que te ame... Sem medidas Parte I


Aquele verão de janeiro nunca fora tão inesquecível para Luca...
Manhã de sol, ao que o relógio apontava era exatamente 9:57 minutos, aquela manhã aparentava ser mais um dia na praia e Luca, como sempre estava com seu livro, sentado na cadeira de praia em baixo de uma barraca para que pudesse proteger aquela família tradicional do sol.  Na areia, Luca enquanto lia, cavava com os pés aquela areia fina e clara.
Diante de Luca passavam-se pessoas e pessoas com estilos variados andando, correndo, jogando frescobol ou fazendo atividades físicas; nada disso interessavam a Luca, seus olhos voltava somente para aquele livro de poemas que ele teria que mais tarde fazer um trabalho escolar.
Pela primeira vez Luca se distrai e ao dar esse deslize avista de longe uma garota, uma garota que despertou-lhe um desejo tão grande de conhecê-la e por mais que não quisesse Luca fechou o Livro e deixou-se fantasiar por aquela garota tão bela que seus olhos jamais havia visto antes.  
O coração de Luca disparou, acelerou... E naquele momento foi à hora que ele percebeu que nem sua inteligência, sua audácia e nem seu livros poderiam explicar aquela situação.,. Afinal o que Luca estava sentido? Não era dor, mas não lhe fazia bem, não era tristeza, mas lhe deixava um vazio, era bom, porém incompleto.
Luca se imaginando em uma espécie de Flashback em seus pensamentos, só conseguia pensar em uma coisa: Quando a veria novamente, o seu coração só pedia isso... Parecia loucura, mas Luca poderia estar pela primeira vez apaixonado por uma garota e não pelos seus livros.
Ao se lembrar mesmo sem querer do livro que havia caído no chão, Luca ao pega-lo do chão acabou amassando uma folha e destacando o poema de Luis de Camões, ao abrir leu em seus pensamentos suspirando: “o amor é fogo que arde sem se ver”,  e de fato aquilo que Luca sentia era algo que o deixava contornado em chamas, as angústias e o medo de não vê-la novamente eram imensas.
Quando Luca irá ver novamente aquela garota de cabelos tão negros, pele tão macia e de lábios tão lindos e fascinantes? Aqueles segundos pareciam uma eternidade.
Os seus familiares se aproximavam da barraca que nela Luca se encontrava e não conseguia mais avistar aquela misteriosa garota que ele não sabia nada sobre  seu respeito, só conseguia ter imagens fantasiosas de paixão louca de um adolescente em sua mente.
A senhora Salvatore interrompe Luca dizendo:
—Tome meu filho beba essa água para que não fique desidratado.
E Luca sem nem ao menos rezingar, pegou a garrafa e levou-a até sua boca bebendo toda aquela água.
Sua família estranhou afinal, aquele garoto mimado era tão contestador que até da água ele reclamava. Contanto nem tudo era felicidade, Luca pareceu cair em si e pôs-se a reclamar e pediu para que todos voltassem para o apartamento de onde ele não queria ter saído.
No banho Luca só pensava naquela garota e nisso soava um medo incontrolável... A água caia sobre sua cabeça e Luca estava sentado pensando, naquele amor platônico, naquele amor não correspondido. Isso era obvio afinal eles nem se conheciam, mas sabe como são os adolescentes... 

5 comentários:

  1. Oii ... (UAHUSHAUSHAUSHAUS')

    acheei suuperr leegal esse ultimo, tbem foi o Unico que li por inteiroo hihi'

    Beejoo

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  2. Na areia, Luca enquanto lia, cavava com os pés aquela areia fina e clara. eu sempre faço isso *--* aaah Raffa xonei no Luca! uahuahuah kero ve a parte 2 !!! ;*

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  3. adoreii, mais fiquei ansiosa pra segunda parte :X

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